Intraempreendedorismo
Você não precisa ter uma empresa para ser um empreendedor. Dentro de uma organização, utilizando princípios de liderança, estando à frente de projetos e fazendo a diferença para o negócio, você já se caracteriza como um empreendedor.
Percebendo estas características, na década de 80, Gifford e Pinchot criaram o conceito de intraempreendedorismo. Contudo, naquela época não existiam muitas empresas que apostavam nesta independência aos funcionários e quem tinha este espírito empreendedor dentro da empresa era visto como uma ameaça ou que seu desenvolvimento aconteceria de maneira melhor se estivesse fora da corporação.
Para que aconteça o intraempreendedorismo, o funcionário deve ter liberdade de poder criar e inovar dentro da empresa e ter um orçamento disponível para apoiar esta inovação. Esta é uma boa característica para o dono da empresa, pois ele não precisa pensar sozinho em como inovar e, afinal, ninguém melhor que os próprios funcionários, que estão o dia todo dentro da empresa, para dar ideias sobre como melhorar o negócio. Assim, é possível aproveitar ainda mais os talentos dos funcionários e ajudar no desenvolvimento pessoal deles.
A partir dos anos 2000, o intraempreendedorismo ganhou força nas empresas e já tem algumas que criaram o departamento de criação de novos produtos, onde reúnem estas pessoas que têm espírito empreendedor, acreditam e são engajados na empresa que trabalham. Para que isso aconteça também é necessário uma abertura e diálogo com o dono da empresa, que deve acreditar nas ideias e investir para colocá-las em prática pensando no crescimento de sua organização.
Além de boas ideias, os funcionários precisam de um respaldo para entender que o lançamento de novos produtos ou serviços no mercado tem que ser feito de maneira planejada, com estudo prévio do mercado, seus concorrentes e local onde o produto será lançado, ou seja, lembrar dos 4 P’s do marketing: preço, praça, promoção e produto. É bom que neste setor tenha alguém com experiência no lançamento de produtos no mercado ou que o próprio gestor acompanhe de perto todo o processo. Já quem tem boas ideias não precisa ter tanta experiência e pode ser de qualquer área da empresa. Qualquer pessoa pode ser um empreendedor pensando em melhorias para seu setor ou outro da empresa que trabalha.
Esta iniciativa dos funcionários fortalece a empresa coletivamente, engaja o trabalhador que teve sua ideia levada a sério e dá exemplo aos outros mostrando que é possível melhorar o ambiente de trabalho ou o produto comercializado a partir de sua própria vontade e atitude. As empresas que não dão esta abertura acabam desmotivando os funcionários, dando aquela sensação de quando se tem boas ideias, elas são logo podadas ou as limitações financeiras prejudicam o andamento do negócio.
É fácil identificar um empreendedor. Ele é questionador desde a época de escola e se sente incomodado com padrões preestabelecidos, sempre questionando o que já existe e pensando em maneiras de melhorar o ambiente em que se vive. Neste momento, se o empreendedorismo é incentivado, o aluno se sente motivado a pensar e realizar cada vez mais mudanças e questionamentos. Este tipo de profissional é altamente valorizado pelas empresas atualmente.
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