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Gestão de Estoque

16 de abril de 2019

Gestão de estoque

A gestão de estoque é o conjunto de atividades que visa estabelecer a maior disponibilidade de produtos com o menor número possível de estoque. Nesta prática, há o conceito de que o volume de estoque parado é equivalente a capital não movimentado. O estoque significa o número de um determinado produto que está à disposição de uma determinada quantidade de procura.

Em relação ao estoque, há a preocupação em utilizar o seu máximo, sem desperdícios, pois se há estoque em excesso, significa que se perdeu uma chance de investir o mesmo dinheiro em outro produto ou seção da empresa. Caso a empresa estimule a produção num ritmo superior à procura, ela busca empurrar os estoques para as partes posteriores da logística. Outra motivação para a gestão de estoque é o aumento constante da Unidade de Manutenção de Estoque.

Existem algumas razões para os estoques permanecerem, como melhorar a qualidade de serviço, estimular a economia de produção, autorizar a economia de escala na utilização do transporte e nas compras de produtos, proteger contra o crescimento do mercado e a imprecisão da procura, ter disponibilidade de itens em situações emergenciais. Algumas vezes, para que os custos sejam menores, é preciso organizar maiores estoques, diminuir os gastos com os transportes e com a produção.

Existem três exemplos de estoques: o básico, o estoque por segurança e o trânsito. O estoque básico é aquele que existe para atender a procura. Já o de segurança serve como adicional para o básico, ou seja, para atender uma ocasião especial. Por fim, o ‘em trânsito’ pode ser definido como os produtos que foram comprados, embora ainda não tenham chegado ao posto de venda. Por isso, estão ‘em trânsito’.

Estoques não agregam valor, então é preciso enxugá-los o máximo possível

Como não há uma agregação de valor, quanto menos possível se usar o estoque para um sistema de produção trabalhar, melhor e mais eficiente será o orçamento da empresa, neste setor. Essa eficiência pode ser um diferencial da companhia em relação às empresas concorrentes, pois será uma vantagem de qualidade, tempo, custos, tornando-a mais competitiva. Com a competitividade empresarial cada vez mais assídua, é essencial enxugar o máximo possível a quantidade de mercadorias na cadeia de logística para que se possa racionalizar os gastos com a armazenagem.

Improbabilidade de prever futuro de demanda e Just In Time

A manutenção da mercadoria para futura utilização requer investimentos da empresa. O cenário perfeito seria sincronizar completamente a oferta e a procura, de modo a tornar a armazenagem de estoques desprezível. Porém, é praticamente improvável prever o futuro da procura, e já que os itens nem sempre podem estar disponíveis, na prática, o mais recomendável é manter um estoque para garantir a possibilidade de oferta e diminuir os gastos com praças de distribuição e produção. Por isso, além de buscar o enxugamento dos estoques, é preciso que haja um gerenciamento dessa logística, para garantir que o tempo de produção, o cumprimento dos prazos de transporte e de produção.

Algumas empresas utilizam o sistema Just In Time, que assegura que nada deve ser produzido, comprado antes do tempo certo. Nesse conceito, a prática é vender primeiro, para depois comprar matéria-prima, e em seguida produzir a mercadoria em questão.